A Média Autoestima

A autoestima nada mais é do que um alimento para o ser humano. Uma vitamina, por assim dizer, que nutre nosso espírito de otimismo e vontade. Em alta, deixa-nos orgulhosos de nós mesmos; em baixa, a depressão e a insegurança tomam nosso ser de modo cancerígeno. 


É claro que nem todo indivíduo consegue ser o tempo todo orgulhoso ou depreciativo. Então, como tudo na vida, encontrar o equilíbrio entre alta e baixa autoestima é essencial para uma vida saudável.

A vida cobra-nos muito e o tempo todo. No trabalho, na faculdade, dentro da família, nos relacionamentos – amorosos ou de amizade – temos sempre que estar bem com todos: ser prestativo, estudioso, participativo, compreensivo...  E é aí que mora o perigo. Como temos que ser muitos para tanta gente, esquecemo-nos da pessoa mais importante: nós mesmos.
Costumam dizer nossos avós que é muito fácil pegar uma gripe, mas o mais difícil é sair dela. A depressão, que é um sintoma da baixa autoestima, pode encaixar-se neste contexto, já que, em muitas situações, ela é considerada uma doença. Quando nem conseguimos sair de casa por sentir-nos rejeitados, desgostosos da vida, é hora de, pelo menos, conversar com um terapeuta.

O contrário também se faz presente.

Aquele sujeito alegre, entusiasmado com tudo e todos pode não ser tão saudável quanto aparenta. Ás vezes, para agradar, fazer parte de um grupo, tendemos a exagerar certas ações que nem sempre percebemos correndo o risco de, ao invés de ser aquele cara amigo e brincalhão, seremos o chato, o sujeito inconveniente de quem ninguém gosta.

Então o que fazer? Com uma vida tão atribulada, corrida, como encontrar uma solução, uma cura para essa enfermidade da vida moderna. Temos que, não importa como, achar um tempo para nós mesmos. Trinta, quinze, cinco minutos, não importa. Fazer uma reflexão, meditação ou como quiser chamar é mister para encontrar nosso equilíbrio próprio. Cada um tem seu ritmo, então cada um deverá encontrar o que podemos chamar de média autoestima. Nem tão alta a ponto de deixar-nos sem o chão aos nossos pés, nem tão baixa que não veríamos mais a luz do Sol.

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  1. Dissertação para a disciplina; Aspectos Históricos e Textuais de Português, ministrada pelo professor Sidnei Barreto Nogueira.

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